Lote 106
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Quadros

Climério Cordeiro, OST, 1986. Mede 30 x 40. Climério Souza Cordeiro. Nascido em 19 de julho de 1958, em Ilhéus, BA, e falecido em São Bernardo do Campo, SP, em 17 de janeiro de 2004, ele passou a infância na região cacaueira, em sua cidade natal, e em Itabuna. Conheceu então tanto a beleza como o trabalho duro das atividades econômicas da região, a agricultura e a pecuária.Em 1970, repetindo a história de milhões de nordestinos, que saem de sua terra em busca de futuro melhor, Cordeiro migrou para a região Sudeste. Estabeleceu-se em São Bernardo do Campo, SP, onde realizou, em 1974, cursos de desenho, xilogravura e pintura na Associação Sãobernardense de Belas Artes (ASBA).Foi com o pai, pedreiro numa empresa de construção civil, que Cordeiro tomou gosto pelas tintas. Trabalhando como ajudante, limpava rodapés das paredes. Ao ver, nas casas humildes que o pai pintava, decorações simples feitas nas paredes, foi tomando gosto pela arte.O resultado veio em 1978, quando Cordeiro passou a ser um artista plástico profissional, enfrentando as alegrias e as dificuldades da profissão. Caracterizou-se pela simplicidade de temas, como os rurais, e pelos traços ingênuos, que evocam a infância perdida no interior da Bahia. Cada tela surge como uma recordação de imagens que vão se perdendo no tempo, mas que permanecem vivas em paisagens rurais de cores intensas, com figuras geralmente pequenas e desenhadas com riqueza de detalhes.Em 1985, Cordeiro passou a residir em Aracaju. No ano seguinte, teve a oportunidade de encontrar o então presidente da República, José Sarney, em Brasília, a quem presenteou com um quadro. Logo em seguida, retornou a Ilhéus, passando a participar ativamente do Movimento Negro Unificado.Mas a vida itinerante do artista não parou ainda. Em 1993, mudou para Goiânia e, em 2000, retornou a São Bernardo do Campo. Nesse ínterim, seus quadros passaram a integrar diversos acervos, como os da Pinacoteca de São Bernardo do Campo, da Galeria Álvaro Santos, em Sergipe, da prefeitura de Penápolis, SP, e de instituições como o Itaú Cultural, em São Paulo, Capital.Além de numerosas coletivas, Climério realizou exposições individuais em São Paulo, Bauru e Campinas, além de Aracaju, SE, e Ilhéus, BA. Seus quadros também foram adquiridos por colecionadores da Itália e da Espanha e encantaram o público estrangeiro pela capacidade do artista de apresentar atmosferas rurais com extrema delicadeza e sensível saudosismo lírico.Nos últimos anos de sua vida, além de apresentar obras com seus temas preferido, o mundo rural, Cordeiro levou para as telas paisagens atuais e do passado de São Bernardo do Campo, como a igreja de Rudge Ramos, e as antigas granjas do bairro Cooperativa. Mostrou assim versatilidade e capacidade de recriar os mais diversos tipos de imagens.Climério Souza Cordeiro foi uma expressão superlativa da arte naïf pela sua autenticidade temática. Mostra imagens rurais com intensa verdade imagética, que pode ser observada tanto nos traços finos e precisos como na instauração de um doce clima de nostalgia, oriundo de uma realidade que, devorada pelo progresso e pela tecnologia, praticamente não existe mais.Nas pinceladas de Cordeiro, as cenas rurais não são pretexto para nada. Valem em si mesmas. Ingênuas e serenas, evocam o doce desejo de viver num mundo equilibrado e justo, em que as leis naturais e éticas predominem. A arte naïf do pintor baiano aponta para esse ideal.

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Tipo: Quadros

Climério Cordeiro, OST, 1986. Mede 30 x 40. Climério Souza Cordeiro. Nascido em 19 de julho de 1958, em Ilhéus, BA, e falecido em São Bernardo do Campo, SP, em 17 de janeiro de 2004, ele passou a infância na região cacaueira, em sua cidade natal, e em Itabuna. Conheceu então tanto a beleza como o trabalho duro das atividades econômicas da região, a agricultura e a pecuária.Em 1970, repetindo a história de milhões de nordestinos, que saem de sua terra em busca de futuro melhor, Cordeiro migrou para a região Sudeste. Estabeleceu-se em São Bernardo do Campo, SP, onde realizou, em 1974, cursos de desenho, xilogravura e pintura na Associação Sãobernardense de Belas Artes (ASBA).Foi com o pai, pedreiro numa empresa de construção civil, que Cordeiro tomou gosto pelas tintas. Trabalhando como ajudante, limpava rodapés das paredes. Ao ver, nas casas humildes que o pai pintava, decorações simples feitas nas paredes, foi tomando gosto pela arte.O resultado veio em 1978, quando Cordeiro passou a ser um artista plástico profissional, enfrentando as alegrias e as dificuldades da profissão. Caracterizou-se pela simplicidade de temas, como os rurais, e pelos traços ingênuos, que evocam a infância perdida no interior da Bahia. Cada tela surge como uma recordação de imagens que vão se perdendo no tempo, mas que permanecem vivas em paisagens rurais de cores intensas, com figuras geralmente pequenas e desenhadas com riqueza de detalhes.Em 1985, Cordeiro passou a residir em Aracaju. No ano seguinte, teve a oportunidade de encontrar o então presidente da República, José Sarney, em Brasília, a quem presenteou com um quadro. Logo em seguida, retornou a Ilhéus, passando a participar ativamente do Movimento Negro Unificado.Mas a vida itinerante do artista não parou ainda. Em 1993, mudou para Goiânia e, em 2000, retornou a São Bernardo do Campo. Nesse ínterim, seus quadros passaram a integrar diversos acervos, como os da Pinacoteca de São Bernardo do Campo, da Galeria Álvaro Santos, em Sergipe, da prefeitura de Penápolis, SP, e de instituições como o Itaú Cultural, em São Paulo, Capital.Além de numerosas coletivas, Climério realizou exposições individuais em São Paulo, Bauru e Campinas, além de Aracaju, SE, e Ilhéus, BA. Seus quadros também foram adquiridos por colecionadores da Itália e da Espanha e encantaram o público estrangeiro pela capacidade do artista de apresentar atmosferas rurais com extrema delicadeza e sensível saudosismo lírico.Nos últimos anos de sua vida, além de apresentar obras com seus temas preferido, o mundo rural, Cordeiro levou para as telas paisagens atuais e do passado de São Bernardo do Campo, como a igreja de Rudge Ramos, e as antigas granjas do bairro Cooperativa. Mostrou assim versatilidade e capacidade de recriar os mais diversos tipos de imagens.Climério Souza Cordeiro foi uma expressão superlativa da arte naïf pela sua autenticidade temática. Mostra imagens rurais com intensa verdade imagética, que pode ser observada tanto nos traços finos e precisos como na instauração de um doce clima de nostalgia, oriundo de uma realidade que, devorada pelo progresso e pela tecnologia, praticamente não existe mais.Nas pinceladas de Cordeiro, as cenas rurais não são pretexto para nada. Valem em si mesmas. Ingênuas e serenas, evocam o doce desejo de viver num mundo equilibrado e justo, em que as leis naturais e éticas predominem. A arte naïf do pintor baiano aponta para esse ideal.

Informações

Lance

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Aracajú - SE. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.

  • FRETE E ENVIO

    FRETE É POR CONTA DO ARREMATANTE. A MODALIDADE DE ENVIO, É DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DO ARREMATANTE, ESTANDO A CASA ISENTA DE QUALQUER RESPONSABILIDADE COM O(S) LOTES ARREMATADO(S), APÓS A CORTESIA DE SER MUITO BEM EMBALADO(S) E DESPACHADO(S), ENCERRANDO ASSIM, A RESPONSABILIDADE SOBRE QUALQUER EVENTUAL PROBLEMA QUE OCORRA DURANTE O TRÂMITE ATÉ O DESTINATÁRIO.